domingo, 26 de dezembro de 2010

Orgulho



Preciso de tanto, mas ao mesmo tempo não preciso de muito. Preciso de ti, isso é certo.
Não sei quanto mais tempo isto irá durar, mas sinto que não será assim tão breve como julgam.
Esta necessidade é cada vez maior, porque ao mesmo tempo que aparecem novas situações e novos obstáculos, apercebo-me de que me falta uma opinião, um conselho.
O que transmito, não é o que sinto. É como se possuísse um filtro ou algo do género que torna a minha tristeza em alegria, a minha saudade em amor.
Preciso de momentos de pausa e de repouso, como este, que utilizo para pensar realmente no que se passa em meu redor e perceber o porquê de isto acontecer.
Apetece-me chamar por ti a toda a hora, mas sei que de nada adianta. Tenho orgulho em tudo o que fizeste e em tudo em que te tornaste.
Não me importava que fosses como o vento, pois assim sentia-te, ouvia-te, embora não te visse. Se fosses chuva, melhor ainda: ouvia, sentia e via o que és.
Num segundo tudo muda, tudo desaparece.
Eras o melhor, continuarás a sê-lo.
EU AMO-TE! OBRIGADA POR TUDO, TUDO MESMO!
Nunca disseste "adeus".

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