sábado, 18 de junho de 2011

Regret


Às vezes, as coisas que mais desejamos são as primeiras que deixamos ficar para trás, porque, no momento da escolha, isso parece-nos o melhor a fazer.
Depois acontece sempre alguma coisa que nos faz arrepender da decisão que tomamos e aí a única coisa que desenhamos é voltar atrás no tempo, mas o tempo não volta atrás. É o tempo que nos ajuda, mas também é o tempo que se torna o nosso maior inimigo.
Há coisas que não faço questão de mudar, mas existem outras... Existem outras que me fazem sentir uma pessoa cruel e sem piedade, uma pessoa que, na verdade, eu sei que não sou.
Nem sequer sei explicar nem perceber o porquê de ter sido assim tão "fria" com alguém que amava e continuo a amar. Não me reconheço em muitas destas estúpidas atitudes que em temos julguei serem as melhores a tomar. Como fui capaz?
Estou a recriminar este tipo de acções, mas talvez daqui a cinco minutos esteja a fazer o mesmo, até porque, como já afirmei, tenho alturas em que não me reconheço.
Maldito arrependimento, malditas escolhas, malditas atitudes!
De que serve o arrependimento?! Para fazer sofrer?!
(...)
Pensando bem... Se não fosse este maldito sentimento, não poderíamos mudar as coisas em nós que fazem com que os outros se sintam magoados, ou até mesmo aprender a valorizar o que temos.
Mas não precisava de ser tão doloroso!

Já te sentiste assim?

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