Eras algo que há muito tempo esperava, que há muito desejava, que com há muito tempo sonhava. Muito tempo mesmo, e o que durou isto?! Um mísero trio de anos, que passou a correr. Um trio de anos que foi como uma rajada de vento: quando chegou, abalou-me; depois de chegar, habituei-me; quando permaneceu, passou a ser essencial; quando se foi embora, notei essa falta instantaneamente, mais do que qualquer outra coisa, mais sofrida do que qualquer situação.
Neste momento, na minha vida não há vento, não há ar fresco para respirar com todo o fulgor e, mesmo que outra rajada de vento resolva vir ao meu encontro, não vai ser como tu, estará a milhões de anos-luz de ser tão única, tão especial, tão fundamental, tão essencial, tão MINHA.
O que vai apaziguando a minha dor é o facto de ter vivido intensamente todos os momentos em que estiveste presente, todos os momentos em que não havia um "eu", mas sim um "nós", um "nós" que eu acreditava que nada nem ninguém era capaz de separar.
Na opinião muitos que nos conheceram, esta minha crença falhou redondamente. Quero dizer-vos que quem está completamente enganado são vocês, porque, apesar de estarmos em dois diferentes mundos, continuamos juntos. O elo de ligação que me
Eu amo-te, nunca te esqueças disto!
P.s. Continuas na minha mente todos os dias, mas de uma forma diferente, contudo a saudade permanece.
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