sábado, 7 de maio de 2011

Caí(ste)


    Voltaste a cair nas malhas do meu pensamento e eu não queria, no entanto, até gosto. Ficas preso a mim e eu não consigo soltar-te. Será que és tu que queres permanecer na minha mente, tal como permanece o meu nome, a data do meu aniversário, o meu número de telemóvel, (...)? Ou será que sou eu que não consigo deixar-te ir e crio um ilusão para que isto pareça melhor? Voltei a lembrar-me de coisas a que não soube valorizar e que, muito provavelmente, quase que acabaram com tudo isto. Preciso de recriar esses momentos. Embora eu o faça nos meus sonhos, o problema é esse, só sonhos... Os sonhos têm de passar a realidade e pronto.
 
    Imaginemos um quarto. Um quarto bastante arrumado e que nesse quarto existe uma cómoda, cómoda essa em que as peças de roupa estão agrupadas por estação, cor e tudo o mais que se possa imaginar. Agora, vamos imaginar que esse quarto é a minha cabeça... Não, não é! Na minha cabeça está tudo desagrupado, está tudo fora dos seus devidos lugares. Tudo porque tu ocupas a maior parte do espaço que lá existe e tudo o resto tem que se acomodar como pode e como não pode! A culpa é tua! Já viste o que me fazes? Baralhas-me o sistema todo, o sistema que esteve outrora minimamente organizado.
  


Ah, e já agora, só mais uma coisa: VAIS TER QUE VOLTAR A PÔR TUDO NOS SEUS DEVIDOS LUGARES!

4 comentários:

claudinha disse...

dei te autorizaçao para tirares uma foto ao meu quato??XD

Helena disse...

Gostei bastante, força *
E obrigada.

inês disse...

obrigada, que lindo texto!

Siva & Che disse...

Olá tens um selinho no meu blog.. bjinh