quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Cumpre, amor, por favor!



Dou por mim a olhar para o tecto, a vaguear em pensamentos, em coisas bizarras e estranhas, coisas insignificantes, coisas que me magoaram, coisas que imagino e espero que aconteçam. Contudo, por muito incoerentes e disparatados que sejam, vão sempre ao encontro de algo: tu! Quando isto acontece (sempre) tenho pronta a minha chave para abrir a porta do meu mundo de sonhos. Começo a imaginar as situações perfeitas contigo, todo o amor que ainda tenho para te dar, e tenho a certeza que o meu amor vai multiplicar-se de forma directamente proporcional à quantidade que te der. É algo que se multiplica ao ser dividido.
Lembro-me do teu rosto que parece ter sido previamente desenhado a carvão, com tal delicadeza e encanto que eu sou capaz de passar horas a observar. É como se a ele estejam intrinsecamente ligadas correntes de fantasia a prender-me e puxar-me para junto de ti, e às quais eu não consigo resistir.
Os teus olhos foram concebidos para que, quando detectem os meus, os façam paralisar na sua direcção e os façam brilhar, brilhar muito, e esse brilho prolonga-se durante horas.
Em relação ao nariz, muita gente pensa que não há nada que possa ser dito. Eu vou provar que não. É com o nariz que eu quero que reconheças o meu perfume quando centenas de outros pairam no ar, no meio de uma multidão.
É pelas tuas faces que eu não quero que caia nem uma lágrima, independentemente da razão, muito menos por minha culpa. São essas faces que eu vou querer que fiquem vermelhas quando disser que te amo ou quando disser um piropo que te faça embaraçar.
Agora, a parte melhor (ou pior): os lábios. Analiso os seus contornos e as suas formas, depois faço o mesmo aos meus, e sabes o que descubro sempre que o faço? Que encaixam de forma perfeita uns nos outros, como se tivessem sido feitos por medida. Parece que cada milímetro se une com uma exactidão que chega a ser assustadora.
Um dia, eu disse que era tua e tu respondeste que também eras meu. No entanto, eu fiz questão de que soubesses em que lugar eu te tinha guardado, que esse lugar é muito frágil e que esperava que nunca o partisses, porque, depois, juntar os pedacinhos todos novamente iria levar muito tempo, iria ser difícil e duro. Tu prometeste que não o ias fazer.
Espero que o faças, porque eu amo-te demasiado para aguentar a tua ausência, amo-te demasiado para te perder.
Resumindo, EU AMO-TE!

P.S. Depois de dizeres isto, não fui capaz de sair do meu mundo dos sonhos: "e tu devias conhecer me bem o suficiente para saber que eu nunca te abandonaria! NUNCA"

6 comentários:

Anónimo disse...

De nada (:

Ade disse...

vive tudo ao máximo :)

VICKTROLA disse...

tens sorte fofinha , tens muita sorte se já caiste em boas mãos :D

Catarina disse...

Exaaacto x)

Carla disse...

obrigada eu fofinha.

disseste tudo com "resumindo, eu amo-te!"

Sara Gomes disse...

gostei :))