quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quando?


    Quando vou voltar a ver-te? Como é que eu permaneço na tua memória (se é que permaneço)? Sabes que tenho saudades de ti? Sabes que por vezes me perco por momentos a pensar na tua cara e a tentar imaginar a tua voz? Nunca pensei em dizer isto, mas eu preciso de ti.
    Já partilhamos alegrias, segredos, preocupações, desgraças e tristezas. Algo que devia unir-nos mais do que nunca, está a afastar-nos. Nem uma palavra dissemos, nem uma! Depois de tantas que não eram necessárias, que eram triviais, não conseguimos dizer as que eram fundamentais. Tínhamos um stock, e ele esgotou-se cedo demais.
    Quero voltar a dizer-te o quanto gosto de ti. A próxima vez que te vir, vou correr para ti. Não importa com quem estejas, como, onde ou em que condições. Já perdi muitas oportunidades por ter medo de ser eu.
    Nunca imaginei que algo que tinha começado há tão pouco tempo fosse acabar tão cedo. Nunca pensei em "deixar-te". Basicamente, o que eu não esperava, aconteceu.
    Sei o que passas, sei o que sentes, sei do que precisas. Arrisco-me a dizer que sei tudo acerca de ti! E é por isso que desejo tanto voltar a "ter-te", é por isso que quero que sejas feliz. Mas...EXPLICA-ME! Porque é que não me procuras? Porque é que não pedes ajuda? Porque é que nunca me chamas?
    Tenho vontade de chorar nos teus braços e estou pronta para que tu chores nos meus. Tenho vontade de dizer-te tudo o que sinto e quero que tu faças o mesmo. Estou cansada de procurar coisas que não encontro, estou cansada de esconder coisas que é necessário tu saberes, estou cansada de guardar coisas que quero partilhar.
    É um sufoco enorme. Tenho o peito apertado. Tenho medo do que tu possas fazer e do que os outros possam vir a fazer-te. Temo por ti, temo pelo teu bem, temo pela tua felicidade.

    Por favor, peço-te: tem cuidado! Gosto demasiado de ti para te perder, não pode acontecer outra vez!

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