sexta-feira, 13 de maio de 2011

  
    Tenho medo. Tenho medo de te perder. Tenho medo de perder quem mais amo, tudo por causa das minhas atitudes.
    Hoje, em particular, tenho muitas saudades. Lembro-me de tudo o que vivemos, e preciso das palavras, aquelas palavras, as palavras que só tu sabias dizer e, ao mesmo tempo, fazias com que estas soassem com o vento, que por sua vez, guiava-as até às minhas entranhas de tal maneira que estas nunca mais saíam de lá.
    Hoje, precisava de voltar a ouvi-las. Falo contigo, mas temo que tu não me ouças. Amo-te, mas temo que não o saibas. Fizeste-me feliz, mas temo que aches que isso nunca tenha acontecido. Só lamento uma coisa: que tenhas ido embora tão cedo, contudo, quero que saibas que não te culpo por isso, não te culpo por nada.
    A noite traz-me todos estes maus pensamentos. Parece que tudo se acumula durante o dia e, quando escurece, a alma escurece também. É como se aqueles milhares e milhares de estrelas desaparecessem e eu ficasse sozinha, com toda a melancolia que me persegue e que não desiste, mas eu vou vencê-la!
    Lembras-te de quando me disseste "nada é impossível"? Lembras-te de como ficavas chateado quando eu dizia que não ia conseguir? Revolucionaste a minha vida por completo, e ainda bem que o fizeste. Ainda bem que apareceste. Ainda bem que nasceste. Ainda bem que te conheci. AINDA BEM QUE ME AMASTE! 
    Enquanto escrevi este último parágrafo, uma lágrima atrevida resolveu escorrer pelo meu rosto, mas sequei-a imediatamente, por mim, por ti, por nós!

1 comentário:

Sara C. disse...

Está lindo, amei.
Se tens medo de o perder, luta para que ñ percas (: