quarta-feira, 20 de julho de 2011

Culpado



Voltaste a visitar-me esta noite e levaste-me até um lugar onde eu nunca tinha ido. A única coisa que consigo dizer é que era o mais verde campo que tinha visto, com um agradável cheiro de várias tipos de flores, o sol brilhava com uma intensidade e um brilho hipnotizantes. Tudo isto, por si só, já fazia com que não quisesse sair daquele lugar, mas tudo se torna perfeito quando estás presente. As coisas (e nós) começaram a funcionar como um íman, como um ciclo. Não conseguia estar afastada de ti, mas sempre que isso acontecia, tu vinhas ter comigo.
Sabes o que queria fazer? Gritar ao mundo que te amo, queria que o meu grito ecoasse por toda a parte, mas sobretudo no teu coração.  Isto começa a tornar-se muito forte para eu poder ignorar, muito verdadeiro para poder esconder e muito único para explicar.
Quem é o culpado? És tu, que me envolveste em ti, sem saberes; tu, que me fizeste sonhar; tu, que me levaste para outra realidade só com as tuas palavras. Tu, tu e tu!
Voltei a acreditar no impossível.
“Nothing you confess
Could make me love you less
I'll stand by you
I'll stand by you
Won't let nobody hurt you
I'll stand by you”
Do you remember?